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OS RUINS NÃO SÃO BONS PORQUE OS BONS NÃO SÃO MELHORES

terça-feira, 17 de maio de 2011

É POSSIVEL MELHORAR O CAPITALISMO?

Na entrevista do teólogo Jon Sobrino, feita por Paulo Escobar e publicada na página da Adital em 30/03/11, destaco o trecho abaixo, com a intenção de polemizar um pouco com você que ora nos visita. Ei-lo:
Escobar: É possível melhorar o capitalismo ou somente uma nova alternativa pode ser mais humana?
Jon Sobrino: Até o dia de hoje parecem-me de plena atualidade as palavras que pronunciou Ellacuría em Barcelona no dia 6 de novembro de 1989, dez dias antes de ser assassinado. O diagnostico era, e é, o seguinte: "A análise cropológica, é dizer, o estudo das fezes da nossa civilização, parece mostrar que esta civilização está gravemente doente e que para evitar um desenlace fatídico e fatal é necessário tentar mudá-la a partir de dentro de si mesma”. E junto com a profecia do diagnostico, os caminhos da utopia. "Só utópica e esperançadamente podemos acreditar e ter ânimo para tentar com todos os pobres e oprimidos do mundo reverter a história, subverte-la e lançá-la em outra direção”. São palavras de um analista, um cristão e um mártir. Repito que não sou experto em análise, e somente me ocorrem duas coisas. Uma, a mais realista, ainda em meio a gente boa e comprometida, é apontar ao "mal menor”. A outra é a obstinação cristã e latino americana de Don Pedro Casaldáliga: apesar de tudo há que manter sempre a esperança. E sempre há signos de que alguma coisa se move em nosso mundo. A eles há que assinalar e não abandoná-los nunca.

E ai? É possivel melhorar o capitalismo?

A integra da entrevista você encontrará acessando o enderêço abaixo.
http://www.adital.com.br/site/noticia_imp.asp?lang=PT&img=S&cod=55096

5 comentários:

  1. FLAVIO R. DE CASTRO18 de maio de 2011 às 09:12

    Como gostaria de ter a resposta mais objeiva... mas abaixo já temos a resposta: esperança e a utopia... para nós cristãos, são forças que precisamos para manter-nos na caminhada.

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  2. Caro Flavio: Vou na linha de Ellacuria:..."tentar mudar a civilização a partir de dentro". Entendo esse "dentro" como o ninho, a semente onde nascem ou são construídos os valores. Nesse ponto lanço uma questão: Tomando com referência a família, a escola e a igreja como o "dentro" e as instâncias responsáveis pela formação do humano de forma a prepará-los ao convívio em sociedade, pergunto se estariam elas estão cumprindo seu papel, ou o script padrão que elas tem com paradigma não carecem de revisão. O que vocês acham?

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  3. Na minha opinião a pergunta induz a crer que a vida humana no planeta passa necessariamente pelo capetalismo e que fora dele não há vida. Isso não é contrário ao chamado "Plano de Deus"?

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  4. Acredito que a família vem perdendo suas características. Em busca da felicidade individualista, perdemos a essência da família; falta pasciência, atenção e respeito aos mais velhos... às vezes temos tempo e nos dedicamos a pessoas que não conhecemos e esquecemos quem durante muito tempo se dedicaram a nós.
    Na igreja, enfatizamos os erros cometidos e nos preocupamos em querer algo tão diferente que não conseguimos nem o novo e afastamos a possibilidade de ajudar a conversão que o Cristo nos pede que aconteça.
    Nas escolas, durante muito tempo não permitiram que Deus estivesse presente. Em nome da liberdade religiosa, esqueceram de levar em consideração que estavam deixando o Cristo do lado de fora.

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  5. Acredito que por ser um sistema que como o nome já diz tem sua centralidade no capital e não no ser humano é um pouco difícil sua melhora, acredito que uma outra alternativa mais humana seja necessária. E o que mais me chamou a atenção é o fato que de dentro dele mesmo vem a solução, o que me lembra um pouco o Marx, que aponta a que a destruição deste sistema esta dentro de si mesmo.

    Abraços a vcs.

    www.naoamiseria.blogspot.com

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